Recentemente, astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta extra-solar potencialmente habitável. Porém, esta semana dúvidas foram levantadas sobre a existência deste planeta.
O planeta potencialmente habitável orbitaria a estrela Gliese 581, por isso foi chamado de Gliese 581g ou planeta ‘g’. Ele deve ter cerca de três vezes a massa da Terra, o que significa que é um planeta rochoso, não um gigante de gás como Júpiter.
Ele deve ter um período orbital de apenas 37 dias. Apesar de uma órbita muito próxima aos padrões do nosso sistema solar, a Gliese 581 não é tão luminosa quanto o nosso sol, por isso sua zona habitável deve ser muito menor.
Como o planeta orbita muito perto de sua estrela, ele deve estar “preso”, ou seja, sempre o mesmo lado do planeta fica voltado para a estrela. Isto significa que a região do planeta voltada à estrela seria muito mais quente do que o lado perpetuamente escuro. Porém, uma região mais temperada pode existir na zona de fronteira entre as partes claras e escuras.
Agora, a pesquisa mais recente afirma que, além do ‘g’, há também um planeta ‘f’, com massa 7 vezes maior que a Terra, e uma órbita de 433 dias ao redor de Gliese 581. Porém, outros astrônomos já argumentaram que não se pode provar a existência dos planetas ‘f’ e ‘g’. Não há nenhuma evidência para o planeta ‘g’ porque, apesar da extrema precisão do instrumento usado na medição e dos dados abundantes, a amplitude do sinal deste possível planeta é muito baixa, e causa bastante incerteza quanto aos ruídos emitidos, que podem ser “por acaso”, e não vindos de um planeta.
A NASA anunciou que vai procurar água no planeta na busca por vida em outros lugares da galáxia. O Gliese 581 já é um dos mais intrigantes sistemas solares conhecidos, com quatro planetas confirmados. A adição de ‘g’, potencialmente habitável, tornaria o sistema o local número um de expedições, em busca de vida extraterrestre.
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