Science World está de volta

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E se todas as Pessoas na Terra saltassem ao mesmo tempo?

Há cerca de 7 mil milhões de pessoas na Terra com um peso aproximado de 363 mil milhões de quilos. Dados estes factos já certamente pensou se todas as pessoas do Mundo saltassem ao mesmo tempo, o que aconteceria?

Por que não nos lembramos de quando éramos bebês?

É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade. Então porque é que isto acontece?

Quando tempo podemos viver sem água?

É impressionante as várias capacidades do Homem mas este têm necessidades básicas, comida, ar e água são algumas delas, usando a regra dos três dos especialistas de sobrevivência é muito fácil saber quanto tempo podemos passar sem estas necessidades básicas.

Macrófagos injetados no cérebro podem combater progressão de Alzheimer

Um grupo de pesquisadores da Charité – universidades alemãs de Berlim e de Freiburg – foi capaz de documentar pela primeira vez como o sistema imunológico pode combater até mesmo a progressão da doença de Alzheimer.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

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Vitamina B12 pode reduzir risco de desenvolver Alzheimer

Um novo estudo do Instituto Karolinska, Suécia, mostra que a vitamina B12 pode proteger contra a doença de Alzheimer (AD). As conclusões apresentadas na revista médica Neurology hoje adicionam mais provas para o debate científico sobre se a vitamina é eficaz na redução do risco de perda da memória.
A vitamina B12 pode ser encontrada em peixes, aves e outras carnes. De acordo com os pesquisadores, este estudo mostra a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre o papel da vitamina B12 como um marcador para identificar as pessoas que possuem maior risco de contrair a doença de Alzheimer (AD).
“Níveis baixos de vitamina B12 são surpreendentemente comuns em idosos”, diz Babak Hooshmand do Departamento de Neurobiologia. “No entanto, alguns estudos que investigaram a utilidade dos suplementos de vitamina B12 para reduzir o risco de perda de memória mostraram resultados mistos.”
No estudo de sete anos, os pesquisadores usaram amostras de sangue de 271 indivíduos finlandeses entre 65 a 79 anos, que não apresentavam demência no início do estudo. Durante esse tempo, 17 pessoas da amostra desenvolveram AD. As amostras de sangue foram analisadas para verificar os níveis de homocisteína, um aminoácido associado à vitamina B12, e para detectar os níveis da porção ativa da vitamina, chamada holotranscobalamina. Um nível alto de homocisteína no sangue foi associado a efeitos negativos no cérebro, como AVC. No entanto, níveis mais elevados de vitamina B12 podem reduzir a homocisteína.
O estudo mostrou que para cada micro molar aumentado na concentração de homocisteína, o risco para Alzheimer aumentou 16 por cento. O risco de AD foi reduzido a dois por cento para cada pico molar aumentado na concentração da forma ativa da vitamina B12. Os resultados permaneceram os mesmos após ter sido levado em conta outros fatores, tais como idade, sexo, educação, status de fumante, pressão sanguínea e massa corporal.

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Banana não têm caroço, mas e Sementes?

A banana  é uma das frutas mais saborosas e fáceis de comer e manusear. Enquanto uma barra de cereal mobiliza vários recursos para sua fabricação, a banana, além de ser mais barata e ter um custo-benefício superior, possui um preço de produção bem menor. Das vantagens e do sabor da fruta não restam dúvidas, no entanto, onde ficam localizadas suas sementes?
Ao contrário do que muitos imaginam, aqueles minúsculos pontos pretos presentes no interior da banana não são suas sementes, mas sim, apenas óvulos não fecundados. Vale ressaltar que ela é um fruto partenocárpico, ou seja, seu ovário amadurece bem antes do óvulo poder ser fecundado, portanto, as bananas que conhecemos, aquelas comestíveis, não possuem sementes.
A reprodução da bananeira ocorre de forma assexuada. Para plantar uma nova espécie, é necessário cortar um pedaço da raiz e plantá-lo, no tipo de reprodução denominado pelos biólogos de “propagação vegetativa”.

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Eu não Acredito [4] Negacismo Cientifico


Por outro lado, o que dizer, por exemplo, de George W. Bush (fervoroso criacionista) e do seu plano para a prevenção da sida denominado “Abstenção até ao Casamento”? Durante o seu mandato, o ex-presidente norte-americano atribuiu mais de mil milhões de dólares a este programa de política social, apesar de numerosos estudos mostrarem que o convite ao celibato só em raras ocasiões alcançava os objectivos propostos.
Esta forma de pensar, normalmente guiada pela ideologia ou pela religião e que despreza qualquer constatação científica, é designada por “negacionismo científico”. O termo “negacionista” surgiu, pela primeira vez, para referir os autodenominados “revisionistas do Holocausto”, que negam a realidade da matança sistemática de judeus nos campos de concentração. Pela sua conotação moral, muitos criticam que seja utilizado para descrever os que rejeitam, por exemplo, a existência das alterações climáticas. Todavia, há cientistas que consideram que se trata de uma aplicação correcta. Na opinião do virologista norte-americano Robert Gallo, um dos responsáveis pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana (VIH), negar que o agente viral seja o causador da sida é semelhante a semear dúvidas sobre o genocídio nazi.
De certa maneira, não deixa de ter razão. Entre 1999 e 2008, a ministra da Saúde da África do Sul (país com cinco milhões de infectados pelo VIH), a ginecologista Manto Tshabalala-Msimang, recentemente falecida, mostrou sempre uma total aversão pelos fármacos retrovirais, ao mesmo tempo que louvava as virtudes do alho, da beterraba, do limão, do azeite e da batata como cura para a pandemia. Poder-se-á quantificar, alguma vez, os danos causados por essa governante anticientífica?
É semelhante o empenho manifestado pelos líderes muçulmanos do Norte da Nigéria. Em 2003, proibiram os fiéis de se vacinarem contra a poliomielite porque, alegavam, fazia parte de uma conspiração ocidental para esterilizar as meninas muçulmanas e propagar ainda mais a sida. Consequência? Os casos de poliomielite aumentaram drasticamente e alguns dos doentes que viajaram até Meca contagiaram outros muçulmanos, o que provocou surtos da doença em mais 12 países.


Veja mais no Eu Não Acredito do Science World:
O HIV não causa a sida. As vacinas provocam autismo. O que é natural é mais saudável. São exemplos de teses defendidas pelos negacionistas, que insistem em fechar os ouvidos ou deturpar os dados científicos.


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Eu não Acredito [3] Curas clinicas e Espirtuais


Tendo em conta que todos os alimentos processados possuem um ingrediente proveniente de organismos geneticamente modificados e que os consumimos há 30 anos, é paradoxal afirmar que são prejudiciais, quando não há registo de uma única morte em todo o mundo por sua causa. Um dado que se pode confirmar é que, em 2008, 2000 norte-americanos perderam a vida por tomar aspirinas, e 300 ao tomarem banho em casa. Por que será, então, que ninguém pede para se aplicar uma moratória ao ácido acetilsalicílico ou às banheiras?
As medicinas alternativas e complementares (MAC) são outro dos focos mais activos do negacionismo científico. Um dos seus grandes propagandistas (com tiques de misticismo New Age) é Andrew Weil: afirma não com preen der a preocupação científica em  ter estudos controlados, que não são mais do que pormenores insignificantes, tanto para ele como para os seus seguidores. No mundo das terapias naturais, a constatação não é tão importante como a convicção. Segundo Weil, a medicina baseada em evidências “é uma forma de pensar que descarta as provas da experiência; temos de estar atentos à realidade não-material, à cura espiritual”. Advoga, essencialmente, que as particularidades pessoais estão ao mesmo nível ou acima dos ensaios clínicos.
Este modo de pensar explica posições como a do senador democrata Tom Harkin, o defensor político das MAC nos Estados Unidos. Em Março de 2009, Harkin declarou estar muito desiludido com o Centro Nacional para as Medicinas Alternativas, que tinha contribuído para criar. Motivo? Porque apenas se tinha dedicado, desde 1998, “a refutar coisas, em vez de procurar uma maneira de fazer aprová-las”.
O negacionismo nada tem a ver com o cepticismo alimentado pela ausência ou escassez de provas. Como assinalou recentemente, na New Scientist, Michael Shermer, director da Skeptics Society, há uma diferença subtil entre dizer “acredito no Big Bang” e “acredito na democracia”. Em princípio, a primeira afirmação pode ser confirmada ou refutada com recurso a melhores teorias. A segunda, não, pois depende da ideologia  ou, noutros casos, da religião. Os dados nunca poderão afectar as suas convicções.


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Eu não Acredito [2] O regresso do Sarampo


Contudo, o pânico espalhou-se entre os ingleses; no prazo de um ano, as vacinações passaram de 92 para 73 por cento. Chegou mesmo ao número 10 de Downing Street: o primeiro-ministro, Tony Blair, recusou revelar se tinha imunizado o seu filho mais novo. Em consequência da situação, o número de casos de sarampo, em Inglaterra e no País de Gales, foi maior em 2006 e 2007 do que na totalidade da década anterior. Em 2008, a incidência aumentou cerca de 50%.
Avaliar os danos é uma tarefa complexa. Para já, a OMS teve de renunciar ao seu objectivo de erradicar, ainda este ano, o sarampo da Europa. Não temos consciência de que só o saneamento básico e a higiene fizeram mais pela saúde humana do que as vacinas, e que nem sequer os antibióticos conseguem competir com elas.
Nos Estados Unidos, quando uma comissão criada pela prestigiosa Academia Nacional de Ciências publicou, em 2001, o relatório sobre a suposta relação entre as imunizações e o autismo, hordas de negacionistas atacaram-no e acusaram os cientistas de estarem a soldo das companhias farmacêuticas. O clamor foi de tal ordem que se voltou a divulgar, em Maio de 2004, um novo relatório ainda mais pormenorizado. Após uma análise exaustiva de todos os dados publicados e ainda por publicar em estudos epidemiológicos efectuados em numerosos países com centenas de milhares de crianças, a comissão confirmava que não existia qualquer prova de uma ligação. A presidente, Marie McCormick, era suficientemente explícita: “Não há qualquer dúvida sobre as conclusões; os dados são claríssimos.”
Contudo, o medo é mais infeccioso do que os vírus, sobretudo se houver personalidades conhecidas a contribuir para propagá-lo. Robert F. Kennedy Jr. acusou o Centro de Controlo de Doenças (CDC) de “ordenar aos investigadores que negassem qualquer ligação com o autismo”. Num artigo publicado na revista Rolling Stone, acusou as diversas agências de saúde governamentais de conspirarem com a indústria farmacêutica para ocultar os riscos das vacinas à população. Confessou, ainda, ter sido um céptico até ter lido determinados estudos científicos que lhe abriram os olhos. Claro que não revelou quais tinham sido, ou onde tinha adquirido as suas súbitas competências epidemiológicas.
Outros, como Jenny McCarthy, ex-namorada do actor Jim Carrey, têm uma maneira singular de se “especializar” na questão. Quando lhe disseram que os dados da CDC pareciam refutar a campanha antivacinas que lançara, respondeu: “A minha ciência chama-se Evan [o seu filho autista] e está agora em casa.” Onde obteve os conhecimentos que defende? “Na Universidade do Google.” Noutra ocasião em que três médicos mostraram estar em desacordo com a ex-coelhinha da Playboy, ela replicou simplesmente: “Merda!” Carrey  é igualmente conspiranóico: “Não podemos permanecer cegos aos interesses da CDC, da Academia Americana de Pediatria e da indústria farmacêutica.”
O efeito deste género de posições pode ser muito perigoso (http://www.jennymccarthybodycount.com). Em alguns estados norte-americanos, os pedidos de isenção de vacinas por motivos filosóficos ou religiosos quadruplicaram durante a última década. O problema não é haver uma minoria de crianças sem imunização: a doença precisa de estender os seus tentáculos e, sem uma massa crítica de organismos receptivos, não pode progredir. Porém, se houver menos de 90% vacinados, a protecção de grupo desaparece e as consequências são difíceis de prever. É o caso, já referido, do sarampo no Reino Unido, país onde estava praticamente erradicado em meados da década de 1990. Contudo, os negacionistas descrevem desdenhosamente a evidência estatística como sendo “outro ponto de vista”.


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Eu não Acredito [1] O VIH não Existe



Por vezes, podemos encontrar currículos espectaculares entre as fileiras dos negacionistas. É o caso do biólogo molecular Peter Duesberg, que começou a questionar a relação entre o VIH e a sida em 1987. Outros, como os médicos australianos do Grupo de Perth, negam a própria existência do vírus. Segundo escreveu, em 1993, o então editor da revista Nature, o falecido John Maddox, “os seus argumentos assentam na utilização de retóricas falsas, e ignoram qualquer constatação que entre em conflito com as suas afirmações”.
Nesse caso, por que será que acabam por se converter em opiniões generalizadas? De acordo com o divulgador norte-americano Michael Specter, perito em tecnologia e saúde, isso deve-se, em parte, ao facto de os cidadãos sentirem que estão a perder o controlo sobre o meio circundante devido à rapidez dos avanços tecnológicos. “Trata-se de uma tentativa para reduzir o mundo a dimensões compreen síveis”, resume.
Contribuíram para isso as más práticas ou o abuso de poder por parte da comunidade científica. O exemplo mais patente é o das barbaridades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial pelos médicos nazis e japoneses; se bem que os norte-americanos também tenham motivo para se envergonharem: entre 1932 e 1972, investigadores do Serviço Público de Saúde efectuaram a Experiência Tuskegee, que consistia em deixar de tratar centenas de homens negros doentes de sífilis, para estudar a evolução da doença.
Outra forma de negacionismo é afirmar a existência de uma relação entre dois fenómenos, mesmo que não existam quaisquer provas disso. Um exemplo é a ideia de que a vacinação provoca, entre outras coisas, o autismo. A hipótese surgiu em 1998, quando um grupo de médicos liderado por Andrew Wakefield publicou, na revista médica The Lancet, um estudo em que assegurava haver uma ligação entre a vacina tripla viral (contra a papeira, o sarampo e a rubéola) e os sintomas do autismo. Foi de imediato desmentido.

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Terra está a perder a "coluna vertebral" da biodiversidade


A primeira grande avaliação à escala global da taxa de declínio dos vertebrados concluiu que a Terra pode estar a perder a coluna vertebral da biodiversidade. Quase um quinto de todas as espécies de vertebrados tem o estatuto de “quase ameaçadas” no Livro Vermelho da União Internacional para a Conservação da Natureza. Além disso, uma média de 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios sobem todos os anos uma categoria no estatuto de conservação que as aproxima da extinção.
Estas são algumas das conclusões de uma avaliação do estatuto dos vertebrados a nível mundial, liderada por Michael Hoffmann, da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Estiveram envolvidos 174 cientistas, de 115 instituições e 38 países, que publicam hoje esta investigação na edição online da revista Science. Na mesma edição é também publicada uma análise global de vários estudos sobre biodiversidade, feita por uma equipa de 23 cientistas de nove países, liderada pelo português Henrique Miguel Pereira, do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e por Paul Leadley, da Universidade Paris-Sul.

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