Cientistas americanos sugeriram que as forças gravitacionais de Saturno teriam arrancado o gelo dessa lua antes do impacto acontecer. Essa teoria pode explicar a composição de água congelada dos anéis, que tem intrigado pesquisadores há décadas.
A teoria do cometa é bastante desacreditada. Segundo os especialistas, teria que haver cometas gigantes, com várias centenas de quilômetros de diâmetro para formar estruturas como os anéis. Além disso, eles precisariam passar por Saturno frequentemente.
Os cientistas também afirmam que os anéis devem ter sido formados de puro gelo. Eles dizem que se um objeto, como um asteróide ou um satélite, tivesse se quebrado, haveria um grande componente rochoso nos anéis. Então o que aconteceu com os componentes rochosos?
Por isso, surgiu essa nova teoria: conforme um satélite de grande porte se aproximou de Saturno, como a lua Titã, as forças gravitacionais do planeta poderiam ter “descascado” alguns pedaços de gelo antes da colisão. Isso resultou na formação de um anel maciço de gelo. O núcleo rochoso da lua simplesmente “caiu” sobre a superfície de Saturno.
Com o tempo, a massa desse anel diminuiu, e luas geladas foram geradas a partir de sua borda. Esse processo poderia ter formado satélites como Encélado, Dione e Tétis.
Titã é 10 vezes maior do que o tamanho do satélite que os cientistas haviam proposto anteriormente. Aliás é o tamanho da lua que fez os cientistas considerarem a hipótese da colisão com um satélite massivo. Titã é o maior satélite de Saturno, e é também a segunda maior lua do sistema solar, depois de Ganímedes, em Júpiter.
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