O clima em Marte mudou drasticamente há 3500 milhões de anos e passou de quente e húmido para seco e frio. Esta é a conclusão de uma equipa de geólogos da Universidade de Brown (EUA) que descobriu uma grande quantidade de sílica hidratada depositada num cone vulcânico, o que indica que no passado o planeta vermelho teve micro-ambientes com condições para serem habitados.
Os dados sobre a composição do cone, na caldeira Nili Patera, foram recolhidos pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA. Esta permitiu a identificação da sílica hidratada, um mineral que demonstra que houve água nesse local, sendo esta, até agora, a evidência mais clara de um ambiente hidrotermal em Marte – uma fumarola ou nascente de água quente.
"O calor e a água necessários para criar esse depósito provavelmente tornaram essa zona habitável", referiu J.R. Skok, da Universidade Brown, autor principal do artigo publicado na revista Nature Geoscience.
Até agora, nenhum estudo foi capaz de determinar se já houve vida em Marte, mas os novos resultados indicam que, em algumas épocas e lugares, o planeta pode ter tido ambientes capazes de sustentar microorganismos.
Até agora, nenhum estudo foi capaz de determinar se já houve vida em Marte, mas os novos resultados indicam que, em algumas épocas e lugares, o planeta pode ter tido ambientes capazes de sustentar microorganismos.
1 comentários:
Era bastante abusado se pudesse-mos ir a Marte passar as férias, hihi!!
Eu acho muito mau pensar-mos que somos os únicos seres com capacidades e inteligência únicas no Universo, tanto desperdício.
Enviar um comentário