Science World está de volta

O nosso e vosso blogue "Science World" está de volta e melhor do que nunca.

E se todas as Pessoas na Terra saltassem ao mesmo tempo?

Há cerca de 7 mil milhões de pessoas na Terra com um peso aproximado de 363 mil milhões de quilos. Dados estes factos já certamente pensou se todas as pessoas do Mundo saltassem ao mesmo tempo, o que aconteceria?

Por que não nos lembramos de quando éramos bebês?

É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade. Então porque é que isto acontece?

Quando tempo podemos viver sem água?

É impressionante as várias capacidades do Homem mas este têm necessidades básicas, comida, ar e água são algumas delas, usando a regra dos três dos especialistas de sobrevivência é muito fácil saber quanto tempo podemos passar sem estas necessidades básicas.

Macrófagos injetados no cérebro podem combater progressão de Alzheimer

Um grupo de pesquisadores da Charité – universidades alemãs de Berlim e de Freiburg – foi capaz de documentar pela primeira vez como o sistema imunológico pode combater até mesmo a progressão da doença de Alzheimer.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

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Equipa descreve micro circuito que controla “saída” do medo

Pode parecer que tudo começa no estômago, mas o medo na verdade é desencadeado por uma estrutura em forma de amêndoa no cérebro chamada amígdala. Lá, o que vemos é controlado, processado e respondido como um frio na espinha. Agora, uma equipa do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, deu um passo além na compreensão deste processo: os pesquisadores descreveram um micro circuito que controla a “saída” do medo a partir da amígdala.
O micro circuito contém dois subtipos de neurónios com funções opostas, e que controlam o nível de produção de medo na amígdala ao agir como um balancé. “Imagine que uma extremidade está abaixada sobre uma mangueira de jardim, controlando a água – nesta analogia, o impulso do medo – de fluir”, diz David J. Anderson, um dos autores do artigo publicado na Nature.
Uma vez que o fluxo do medo começa, o impulso pode ser transmitido para outras regiões do cérebro que controlam o comportamento temeroso, como o calafrio. “Agora que nós entendemos sobre este mecanismo do tipo balancé, isso poderá algum dia fornecer novos alvos para o desenvolvimento de drogas mais específicas para tratar transtornos psiquiátricos relacionados ao medo, como stress pós-traumático, fobias ou transtornos de ansiedade”, ressalta Anderson.
A chave para compreender este delicado mecanismo foi a descoberta de marcadores, genes que poderiam dar aos cientistas uma forma de discriminar entre os diferentes tipos de células neuronais da amígdala. A equipa encontrou um marcador em um gene que codifica uma enzima conhecida como proteína quinase C delta, expressa em cerca de metade dos neurónios dentro de uma subdivisão do núcleo central da amígdala – a parte que controla a saída do medo.
Os pesquisadores conseguiram marcar neurónios em que a proteína quinase C delta é expressa, o que permitiu também mapear as conexões dos nervos, bem como controlar e manipular sua actividade eléctrica. Isso revelou que a quinase C delta formam extremidades, como balancé, fazendo conexões com outra população de neurónios do núcleo central, que não expressam a enzima. Estes inibem a quinase na saída da amígdala.

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Adeus, stress: Yoga induz libertação de substância química que regula actividade dos nervos

Yoga tem um efeito positivo sobre o humor de uma pessoa, diminuindo os níveis de ansiedade mais do que caminhar ou outras formas de exercício. De acordo com pesquisadores da Universidade de Boston, nos EUA, isso pode ocorrer em função dos altos níveis de processos químicos no cérebro.
A prática tem sido associada ao aumento dos níveis do ácido gama-aminobutírico, ou GABA, uma substância química no cérebro que ajuda a regular a actividade dos nervos. A actividade de GABA é reduzida em pessoas com transtornos de humor e ansiedade, e medicamentos que aumentam sua actividade são normalmente prescritos para controlar isso.
Levando estes dados em consideração, a equipe demonstrou que níveis mais altos de GABA, medidos após aulas de Yoga, estão associados à melhora do humor e diminuição da ansiedade. Os autores do artigo publicado no “The Journal of Alternative and Complementary Medicine”, sugerem que a prática estimula regiões específicas do cérebro, conduzindo desta forma alterações nos neurotransmissores endógenos, como antidepressivos naturais.
Artigo Original em Inglês - Libert Online

sábado, 13 de novembro de 2010

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Controlo remoto


Os automóveis eléctricos estão a promover a ligação com outros meios, entre eles o telemóvel, mais precisamente os smartphones. A ideia é simples e dá resposta a uma real necessidade, não se limita a mais uma aplicação lúdica. Através do seu telefone, o condutor tem acesso ao estado de carga das baterias do seu automóvel eléctrico e aos quilómetros de autonomia respectivos. É também possível localizar, através de uma interligação com o Google, quais são os postos de recarga das baterias que estão no raio de acção do automóvel, dada a carga que dispõem no momento. O condutor pode aproveitar esta funcionalidade para localizar pontos de interesse dentro da autonomia efectiva do automóvel e ainda obter outros dados relativos ao estado da viatura. Por exemplo a temperatura interior. Isto porque é possível, através do smartphone, programar a ligação do sistema de ar condicionado de forma a que, quando o condutor chega ao automóvel, o habitáculo já está à temperatura desejada, permitindo assim poupar energia, pois o processo de arrefecimento pode ser feito mais lentamente, consumindo menos energia das baterias. Numa fase mais avançada, o condutor poderá mesmo programar os tempos de recarga das baterias, de acordo com variáveis como o preço da energia a cada hora. O telemóvel passa assim a funcionar como um controlo remoto de algumas funções essenciais do automóvel eléctrico, ajudando a planificar as deslocações diárias sem necessidade de se estar fisicamente perto do carro.

California dreams
Grande parte das tecnologias de interligação entre várias indústrias, neste caso entre os automóveis e as telecomunicações, estão neste momento a nascer em estúdios localizados na Califórnia. A concentração de departamentos de I&D das mais variadas áreas e de universidades particularmente activas cria o ambiente perfeito para a identificação de novas tendências e para o estudo, avaliação e aplicação de novas tecnologias. A transferência de tecnologia é uma realidade que está a tornar a Califórnia numa verdadeira marca, no que diz respeito a ideias de vanguarda e à sua integração. A atitude é fazer protótipos e colocá-los o mais depressa possível no mercado, evitando tempos de desenvolvimento infinitos.

Auto-disciplina
Um dos grandes problemas na utilização diária de um automóvel eléctrico vai ser a auto-disciplina a que obriga, para que a sua utilização não termine numa rua escura, a meio da noite, com as baterias a zero. Os condutores de automóveis eléctricos vão ser obrigados a planear os tempos de recarga das baterias e os trajectos que podem fazer entre cada duas recargas. A aplicação para smart phone facilita em muito esta nova tarefa, que perde um pouco da ansiedade que, de outro modo, seria inevitável. A gestão da energia das baterias do automóvel eléctrico será assim mais fácil e mais rentável, pois deverá ser possível gerir os fluxos de energia entre o carro e a rede eléctrica pública, nos dois sentidos. É bem possível que, num carro estacionado durante vários dias, por exemplo durante a ausência do condutor, as baterias possam acumular energia eléctrica durante a noite para a devolver (vender) à rede pública durante o dia, contribuindo para estabilizar a energia na rede pública e dando ainda algum lucro ao seu proprietário. Tudo isso poderá ser controlado à distância.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

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Descoberta estrutura gigante nunca antes observada na Via Láctea

Legenda: Milky Way - Via Láctea // Sun - Sol // X-ray Emissions - Emissões de raio-X
Gamma-ray emissions - Emissões de raio Gama // 50.000 light years - 50.000 anos de luz  (Unidade Astronómica)


O telescópio da NASA Fermi Gamma-ray revelou uma estrutura que até então não havia sido vista no centro da Via Láctea. A descoberta pode ser comparada, em termos de importância, à descoberta de um novo continente na Terra. O achado, que se estende por 50 mil anos-luz, pode ser remanescente de uma erupção de um gigante buraco negro no centro de nossa galáxia.
“O que nós vemos são duas bolhas de emissões de raio gama que se estendem a 25 mil anos-luz ao norte e ao sul a partir do centro da galáxia”, diz Doug Finkbeiner, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (Cfa) em Cambridge, Massachusetts. Ele foi o primeiro a identificar a novidade. “Nós não entendemos completamente a natureza ou origem do achado”.
A estrutura abrange mais da metade do céu, da constelação de Virgem até a constelação de Grus e pode ter surgido há milhões de anos. Ela deve ter iludido os astrônomos anteriormente em função da chamada emissão difusa – um nevoeiro de radiação gama que aparece em todo o céu. As emissões são causadas por partículas que se movem quase na mesma velocidade que a da luz, interagindo com o gás interestelar e luz da Via Láctea. A equipe de Harvard está constantemente em busca de novos modelos que descubram novas fontes de raio gama obscurecidas.
Os pesquisadores acreditam que um processo importante para a produção de névoa de raios gama na Via Láctea, conhecido como espalhamento inverso de Compton, também acende as bolhas. Neste processo, os elétrons, movendo-se perto da velocidade da luz, colidem com a luz de baixa energia, como o rádio ou fótons infravermelhos. A colisão aumenta a energia dos fótons na parte de raios gama do espectro eletromagnético. As emissões destas bolhas são muito mais enérgicas que a névoa de raios gama observadas em outros lugares da galáxia.
As bolhas também parecem ter limites bem definidos. Juntas, a forma e a emissão das estruturas sugerem que a estrutura tenha sido formada como resultado de uma liberação muito forte e rápida de energia. Contudo, a fonte ainda é um mistério. Uma possibilidade seria um jato de partículas do buraco negro supermassivo no centro da galáxia, algo observado em outras galáxias. Entretanto, não há evidências de que um buraco negro deste tipo tenha existido na Via Láctea. A estrutura pode também ter sido formada pela saída de gás de uma explosão de formação de estrelas, talvez a única que produziu muitos aglomerados de estrelas maciças na galáxia há muitos milhões de anos.

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Toxina encontrada no mofo do milho impede crescimento normal em bebês e crianças

Uma equipe internacional de cientistas está alertando sobre os perigos da toxina produzida por fungos, a fumonisina, encontrada em alimentos infantis à base de milho. Sabe-se que estes alimentos são muito consumidos na dieta complementar de bebês e crianças pequenas em países em desenvolvimento. Até agora, os médicos acreditavam que o crescimento retardado em crianças destas regiões era devido ao baixo valor nutricional do mingau de maisena, utilizado para complementar o leite materno.  No entanto, a toxina está envolvida com os baixos índices, relatam os cientistas na revista Molecular Nutrition and Food Research.
O alerta foi feito por cientistas do Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia e por seus colegas da Food and Drugs Authority da Tanzânia e Universidade de Gent. Até então, não se dava muita atenção às micotoxinas em alimentos (micotoxinas são toxinas produzidas por fungos) – com exceção da aflatoxina, famosa por doença causada pelo bolor de nozes. Mas as pesquisas realizadas na Tanzânia rural por estes cientistas ligaram a fumonisina com os baixos índices de estatura e peso. É a primeira vez que alguém estabelece esta associação.  
Em todo o mundo, uma entre três crianças sofrem de retardo no crescimento e uma entre quatro de subpeso. O problema da baixa estatura e do baixo peso está associado com cinco milhões de mortes de crianças com menos de cinco anos de idade anualmente. A África Subsaariana e o Sul da Ásia concentram 70% destas mortes, as quais foram relacionadas, em sua maioria, com a má nutrição.
A fumonisina entra na cadeia alimentar através de fungos que crescem no milho, o alimento básico na Tanzânia – e em muitas outras partes do mundo. O fungo pode estar presente sem ser visível ao olho destreinado. Mas, pode ser impedido de aparecer com o armazenamento correto do milho.

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Cientistas descobrem meio de bloquear proteína que “ajuda” células do câncer

Cientistas do Instituto Dana-Farber descobriram um meio de desativar uma proteína comum no organismo que muitas vezes torna o tratamento do câncer ineficaz. A MCL-1, que atua no organismo como um mecanismo “antimorte”, pode ser direcionada por uma ferramenta molecular de forma a permitir que medicamentos consigam desencadear a morte de células do câncer por apoptose (morte celular programada).
“Acreditamos que este é um passo muito importante para o desenvolvimento de um inibidor da MCL-1, que aparece como fator crítico de sobrevivência em vários tipos de câncer humanos, incluindo a leucemia, linfoma, mieloma múltiplo, melanoma e câncer de mama com prognóstico pobre”, diz Loren Walensky, oncologista pediátrico e biólogo químico do instituto e do Hospital Infantil de Boston.
Em experimentos de laboratório, os pesquisadores observaram que a combinação de MCL-1 com um inibidor da classe de agentes convencionais faz com que células cancerosas fiquem mais sensíveis aos medicamentos. Agora, a abordagem será testada em modelos animais.
A proteína MCL-1 pertence à família Bcl-2, grupo de proteínas “yin-yang” que controla o processo de apoptose (um mecanismo pelo qual o organismo se livra de células indesejáveis durante o desenvolvimento embrionário ou de células danificadas ou cancerosas). Os “soldados pró-morte” do time provocam a autodestruição celular, ao passo que “soldados pró-sobrevivência”, como a MCL-1, estabelecem bloqueios para que a morte não ocorra. Células do câncer exploram proteínas como a MCL-1, fazendo com que o organismo se torne resistente à quimioterapia.
Calcanhar de Aquiles
Uma pequena unidade do peptídeo chamada BH3 parece ser o ponto específico de interação entre proteínas pró e antiapoptose. A equipe já havia demonstrado que a estrutura em espiral podia ser reforçada por produtos químicos “grampos”, fazendo com que células cancerosas passassem a se autodestruir.
Os “domínios BH3” se diferenciam de forma sutil: um conjunto de “chaves” diferentes. A ideia da equipe é usar agentes que tenham alvos diferentes das proteínas desta família BCL-2, atingindo subconjuntos e quase todos os membros. Na pesquisa em questão, os pesquisadores buscaram domínios BH3 nas células com a esperança de encontrar um caminho para vincular a MCL-1 e nenhuma outra proteína – servindo como um inibidor específico.
Depois de examinarem um conjunto de domínios BH3, encontraram o que estavam procurando: o domínio BH3 da própria MCL-1. Localizado dentro de um pequeno bolso na estrutura da proteína, atua como uma porta para a ligação com outras proteínas. É por meio desta unidade de encaixe que proteínas pró-morte são impedidas de fazer o trabalho.

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Comportamento ilógico de neurônios tem mais lógica do que pode parecer

É mais do que sabido que os neurônios ativam os movimentos físicos do corpo, mas os neurocientistas têm quebrado a cabeça para entender o porquê de alguns neurônios trabalharem “ao contrário” para ativar o movimento oposto.  Recentemente, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, EUA, descobriu que estes neurônios não trabalham no caminho inverso, eles apenas possuem outra forma de chegar ao objetivo.
“Uma ideia clássica é a de que os neurônios são codificados de acordo com a uma espécie de esquema, em que cada neurônio tem um movimento de preferência”, diz Mark Churchland, pesquisador em engenharia elétrica. Isso significa que um determinado neurônio seria mais ativo antes e durante o seu movimento preferido. Por exemplo, se você quisesse que sua perna fizesse um movimento para a direita, todos os seus neurônios estariam ativos, mas os neurônios que preferem a direita estariam mais ativos.
Segundo Churchland, a equipe descobriu que um neurônio pode estar muito ativo antes de um movimento para a direita, por exemplo, e se desligar antes deste movimento acontecer. Ou poderia estar completamente inativo e em seguida tornar-se muito ativo durante o movimento.
O que pode dar a impressão de a atividade de alguns neurônios serem ilógicas é o próprio fato de como ela é observada.  “Se você tenta relacionar a atividade a um único neurônio para uma ação que está ocorrendo, pode parecer loucura”, disse Churchland. “Mas, se você comparar o comportamento do neurônio com um pêndulo de relógio, tudo fará sentido. Para empurrar o pêndulo para a direita, você primeiro terá de levá-lo à esquerda. E quando o pêndulo oscila entre as duas direções, ele se move em direções diferentes durante momentos diferentes. Desta forma, ele atinge seu objetivo de manter o sistema de tempo funcionando perfeitamente”.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

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Foi descoberto o gene da generosidade

Pessoas com a variante COMT-Val são mais dadas a actos de bondade





Gosta de fazer bem a outras pessoas? Nesse caso, o gene da generosidade pode ser o responsável por essa vontade. Um grupo de investigadores da Universidade de Bonn (Alemanha), dirigido pelo catedrático de psicologia Martin Reuter, acredita ter descoberto o gene da generosidade, após ter feito um estudo com cem estudantes – os resultados foram publicados no «Journal Social Cognitive & Affective Neuroscience».

Segundo o investigador, a prova consistiu numa experiência de retenção de dados na qual tinham que aprender uma série de dígitos e depois repeti-los de memória. Posteriormente, cada um dos participantes recebia cinco euros e tinha a possibilidade de doar parte dessa quantidade para um fim caridoso. As doações eram anónimas – apenas o grupo de investigação sabia a quantia dada.

Para o teste de DNA, os cientistas centraram-se no gene chamado COMT, que contém as informações para a criação de uma enzima que desactiva determinadas substâncias no cérebro, entre elas a dopamina. Há já 15 anos que se sabe que existem duas variantes distintas do gene COMT: o COMT val e o COMT met, que estão distribuídos de forma bastante equitativa entre a população humana.

Nas pessoas com a primeira variante, a enzima trabalha de forma quatro vezes mais efectiva, de modo que a dopamina é tornada inactiva de forma muito mais rápida. O estudo da Universidade de Bonn demonstrou que isto tem efeitos no comportamento e as pessoas que participaram no teste e que tinham a variante COMT val doaram o dobro da quantidade daqueles que tinham a variante met.

Ficou provado que esta mini-mutação afecta o comportamento. É a primeira vez que uma investigação empírica mostra que existe de facto uma ligação entre um factor genético determinado e atitudes altruístas, apesar de estudos com gémeos já terem demonstrado que os genes influenciam no comportamento.

O grupo de Bonn concentrou sua análise no gene COMT por saber que a dopamina influencia no comportamento social dos seres humanos. Em conjunto, com outras substâncias, como a vasopressina, tem influência, por exemplo, no comportamento sexual e a disposição para criar vínculos. Além disso, dopamina está positivamente associada às emoções e mesmo a motivação tem uma ligação directa com este neurotransmissor.

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Genoma da esponja do mar dá novos insights sobre a evolução dos animais e o câncer

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, Bekeley, e do Departamento f Energy’s Joint Genome Institute (JGI) seqüenciou o genoma da esponja do mar Amphimedon queenslandica. O trabalho fornece novos insights sobre as origens tanto dos animais quanto do câncer.
Todos os animais são descendentes de um ancestral comum que existiu há mais de 600 milhões anos. Criaturas do tipo esponja devem podem ter sido os primeiros organismos com mais de um tipo de célula e com capacidade de se desenvolverem a partir de um óvulo fertilizado .
“Nossa hipótese é que a multicelularidade e câncer são as duas faces da mesma moeda”, diz Daniel Rokhsar, responsável pelo trabalho. “Se você é uma célula em um organismo multicelular, você tem que cooperar com outras células do corpo, se dividindo quando é necessário. Os genes que regulam esta cooperação são também aqueles cuja interrupção pode levar as células a agirem de forma “egoísta”, crescendo de forma descontrolada em detrimento do organismo.
Para chegar a estas conclusões, a equipe buscou no genoma da esponja mais de cem genes que podem estar relacionados com o câncer humano, encontrando 90 deles. Futuras pesquisas devem mostrar como estes genes desempenham suas funções ao dotar as células com o tal “espírito de equipe”.
As esponjas são frequentemente descritas como os “animais” mais simples existentes. Os seres humanos, na contramão, são considerados complexos – mas como esta complexidade está codificada no genoma é ainda um mistério. O que a pesquisa mostra é que, enquanto o genoma da esponja contenha a maioria das famílias de genes encontradas em uma pessoa, o número de genes de cada grupo mudou significativamente ao longo de milhares de anos.
“Apesar de pensarmos na esponja como uma criatura simples cujo esqueleto usamos na banheira, ela tem a maior parte das vias de desenvolvimento e bioquímicas associadas com funções complexas nos humanos”, explica Mansi Srivastava, também envolvido no trabalho. Os componentes que faltam podem revelar em pesquisas futuras como se deu a evolução para organismos maiores e mais complexos.
Entre os componentes em falta, os pesquisadores destacam a família de enzimas conhecida como CDK 4/6, que em mamíferos é crucial para a transição de fases do ciclo celular. No entanto, ela está presente em anêmonas do mar, lançando a questão de que ela poderia ter sido um marco no desenvolvimento de animais mais complexos. Inibidores de CDK 4/6 para o ciclo celular e são usados para tratar o câncer de mama.
Os pesquisadores também identificaram diversos genes que caracterizam outros animais, envolvidos na divisão e crescimento celular, morte programada da célula, adesão entre células, entre outros. No entanto, a esponja não tem intestino, músculos ou neurônios. “Surpreendentemente, o genoma da esponja revela agora que, ao longo do caminho para o surgimento de animais, os genes para uma rede inteira de muitas células especializadas evoluíram e lançaram as bases para a lógica genética de organismos que não funcionariam mais como celas individuais”, ressalta Kenneth S. Kosik, co-autor do estudo.

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Idosos que realizam trabalho voluntário podem ter vida prolongada

Há tempos se sabe que o voluntariado oferece benefícios na saúde das pessoas que estão ajudando alguém. Agora, um novo estudo realizado pela Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, mostra que indivíduos mais velhos com limitações em atividades rotineiras, como preparar a própria comida, por exemplo, são particularmente beneficiados quando realizam boas ações.
“Com o aumento das limitações funcionais, o risco de morte aumenta, mas não entre os que praticam o voluntariado”, diz Morris Okun, professor de psicologia da universidade. “Ao ajudar outras pessoas, você está, na verdade, ajudando a si próprio”.
O estudo usou dados de uma amostra de 916 adultos com 65 anos ou mais que viveram nos Estados Unidos. A equipe focou na relação entre limitações funcionais, voluntariado e mortalidade. Okun, responsável pelo trabalho, afirma que neste caso os pesquisadores envolveram pessoas com limitações físicas – mas não cognitivas -, incapacitadas de carregar uma mala ou dirigir um carro.
“Descobrimos que pessoas com limitações funcionais são beneficiadas mais com o voluntariado em termos de longevidade do que aqueles que não têm limitações funcionais”, explica o pesquisador. “É também verdade que pessoas com limitações funcionais são menos propensas ao voluntariado, então é paradoxal que aqueles que são mais beneficiados pelo trabalho voluntário sejam menos prováveis de praticar o trabalho voluntário”.
Embora a pesquisa não tenha explicado por que, a equipe acredita que o trabalho voluntário seja capaz de beneficiar a saúde já que as pessoas idosas se sentem mais úteis. Indivíduos que estão perdendo capacidades em geral se sentem menos úteis, o que seria um preditor da mortalidade.

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Ilha da Páscoa em Fotos

Estátuas da Ilha de Páscoa: as famosas estátuas gigantescas da Ilha de Páscoa, também chamado de moai foram esculpidos em cinzas vulcânicas comprimidas entre 1400 e 1600 AD.












segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Posted by Science World On segunda-feira, novembro 08, 2010 0 comentários

[Especial Analise] Auto Terapia


A renovada esperança das células estaminais
Por um lado, estão há anos no olho do furacão científico, ético e político. Por outro, são objecto de desejo da medicina, uma luz ao fundo do túnel para as doenças sem cura. As células estaminais, capazes de gerar (e regenerar) qualquer tecido do organismo, já começaram a mostrar o seu imenso potencial terapêutico.
Células Estaminais, Pluripotentes
Em 2006, o cientista japonês Shinya Yamanaka, da Universidade de Quioto, anunciou uma descoberta que agitou a comunidade científica. Asseverava que qualquer célula adulta do organismo podia recuar no tempo e recuperar a maravilhosa capacidade de transformação da etapa embrionária, ou seja, converter-se em qualquer das mais de 200 estirpes celulares do corpo humano.
Essa conclusão, à qual chegara, quase em simultâneo, Konrad Hochedlinger, do Departamento de Células Estaminais e Biologia Regenerativa da Universidade de Harvard (Estados Unidos), tornava desnecessário o recurso a embriões humanos para fins de investigação, algo que continuava a ser alvo de considerável rejeição moral por parte de alguns sectores da sociedade. A técnica consiste em obter células adiposas, da pele ou do músculo de um paciente e injectar-lhes um retrovírus (vírus com ARN, em vez de ADN) com quatro dos genes que entram em acção nos primeiros dias do desenvolvimento embrionário humano: Oct4, Sox2, Klf4 e c-Myc. Após algumas semanas de espera, opera-se o milagre: as células infectadas obrigam o seu relógio biológico a fazer marcha atrás e transformam-se em iPSC (induced pluripotent stem cells, ou seja, células estaminais de pluripotencialidade induzida).
A bomba que regenera
Na realidade, as pluripotentes ocupam apenas o segundo degrau na escala de diferenciação celular. Antes, temos as células totipotentes que, ao contrário das anteriores, podem mesmo configurar tecidos pré-embrionários, como a placenta. Numa posição inferior na hierarquia, encontramos ainda as multipotentes, que dão origem a outras da mesma estirpe (gordura, osso, cartilagem, músculo), e as unipotentes, que apenas produzem células homólogas do tecido a que pertencem. Os técnicos utilizam quase sempre as multipotentes, muito úteis para recuperar a pele, os intestinos, o cabelo ou os ossos. Em conjunto, formam a bomba que regenera e purifica o organismo, fabricando a quantidade necessária de células.
Antes do aparecimento das iPSC, a única forma de devolver uma célula à “primeira infância” era injectar o material genético de uma adulta num óvulo a que fora retirado o núcleo. Embora as tentativas para criar células embrionárias através deste método não tivessem resultado, comprovou-se a sua capacidade para regenerar tecidos danificados. Em 2007, Rudolf Jaenisch, investigador do MIT (Instituto Tecnológico do Massachusetts) conseguiu curar um rato de uma anemia falciforme com recurso a células pluripotenciais induzidas. Demonstrava-se assim, pela primeira vez, a sua eficácia terapêutica.
Hoje, as iPSC estão a ser cuidadosamente escrutinadas por cientistas de todo o mundo. Porém, nem tudo são alegrias no laboratório: já se detectou que podem surgir mutações que favorecem o aparecimento de tumores. A culpa dessa consequência recai, principalmente, nos retrovírus utilizados como vectores (veículos para o transporte dos genes), pois são directamente incorporados no ADN da célula hospedeira e permanecem sempre activos. Como se isso fosse pouco, dois dos genes usados pela nova técnica (o Oct4 e o c-Myc) aumentam o risco de cancro.
O laboratório de Konrad Hochedlinger procura evitar esse desfecho substituindo os retrovírus por adenovírus, os quais permanecem activos apenas o tempo necessário para rejuvenescer a célula. É também no mesmo sentido que trabalha o grupo de Juan Carlos Izpisua, professor do Instituto Salk, na Califórnia, e director do Centro de Medicina Regenerativa de Barcelona: decidiram prescindir do mensageiro viral e conseguiram mesmo substituir um dos genes cancerígenos.
A investigação só agora principiou, pelo que os especialistas mostram-se cautelosos. Quanto mais pluripotente for uma célula, mais possibilidades terá de se tornar invasiva, advertem. Efectivamente, as alterações genéticas que as células estaminais acumulam podem ter consequências funestas. Estudos recentes indicam que os tumores malignos nascem e reproduzem-se a partir de células com características semelhantes às pluripotenciais saudáveis, o que poderia explicar as recaídas de muitos pacientes após os tratamentos. Assim, controlar tais efeitos indesejáveis poderia representar um ponto de inflexão.
Falta ver se irão mudar a medicina
Actualmente, a maior parte da investigação básica já é feita tanto com células embrionárias como com pluripotenciais induzidas. “Depois de reprogramadas, possuem a faculdade de se transformarem nos 220 tipos de células do organismo”, sublinha o biólogo canadiano Hans Schöler, do Instituto Max Planck de Biomedicina Molecular, situado em Munster (Alemanha). Doenças actualmente incuráveis, como a de Parkinson ou a diabetes, são o alvo das investigações.
Embrião Humano
Contudo, num artigo publicado na revista Scientific American, Hochedlinger trava todo esse entusiasmo: “Será preciso responder a muitas perguntas até podermos dizer que as iPSC vão mudar a maneira de exercer medicina, ou que são, efectivamente, equivalentes às embrionárias.” A opinião ilustra o actual debate: enquanto muitos cientistas pensam que é prioritário trabalhar com células estaminais embrionárias, outros apostam nas iPSC como constituindo uma espécie de atalho para ultrapassar os obstáculos de carácter moral e jurídico que se erguem em alguns países.
No que todos concordam é que ainda resta um longo caminho por percorrer antes de a utilização de células não-diferenciadas (quer provenham directamente das primeiras etapas embrionárias humanas ou sejam rejuvenescidas em laboratório) deixar de criar problemas e se tornar uma realidade no combate às doenças. As células embrionárias são provenientes de embriões criados para fecundação in vitro e que nunca foram utilizados. Todavia, a sua obtenção pressupõe a destruição de em briões, o que provoca uma polémica de carácter ético em torno do assunto. Em Portugal, ainda existe um vazio legal sobre a investigação com este tipo de células, mas o Governo já anunciou que irá legislar sobre a matéria em breve.
O que se está, efectivamente, a tornar uma prática habitual e admitida é a terapia celular com células estaminais adultas. Poderíamos situar a sua origem em 1970, ano em que Edward Donnall Thomas efectuou o primeiro transplante de medula, proeza médica que lhe valeu o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1990. Consiste em isolar células estaminais da medula óssea, do tecido adiposo ou de outras zonas do corpo humano para regenerar a córnea, a pele ou os ossos, por exemplo. Deste modo, consegue-se evitar o risco de rejeição, dado que o material genético provém do próprio paciente. Estão também em fase adiantada as experiências para substituir células do fígado afectadas, e também neuronais, no caso das doenças de Parkinson e Alzheimer.
Cuidado com os milagres!
Outro caso é o de uma investigação do programa MIT-Portugal, que poderá representar uma derradeira esperança para doentes que sofrem de leucemia. Como se sabe, encontrar um dador de medula óssea compatível pode significar a cura para estes, mas o facto é que, em cerca de metade dos casos, surgem episódios de rejeição que podem ter consequências fatais em alguns dos pacientes. Agora, no âmbito da parceria MIT-Portugal, investigadores portugueses e norte-americanos estão a usar clinicamente células estaminais que conseguem neutralizar a rejeição numa das suas formas mais graves, em que ataca o hospedeiro.
Segundo Joaquim Sampaio Cabral, coordenador do projecto, citado pelo jornal Expresso, “essas células mesenquimatosas podem ser isoladas a partir de vários tecidos do corpo humano mas, no caso presente, foram obtidas da medula óssea. São células que vão ajudar o sistema imunológico do paciente a responder relativamente a um determinado tipo de patologia, chamada doença contra o hospedeiro.” Irá competir, depois, aos investigadores do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia, do Instituto Superior Técnico, descobrir a melhor maneira de multiplicar as células, assim como ao Centro Lusotransplante de Lisboa fazer que se alcance rapidamente o número a partir do qual se poderá salvar vidas.
Todos estes esforços e precauções em matéria de investigação devem colocar-nos de sobreaviso perante as curas milagrosas prometidas por certas clínicas na internet, quase sempre ineficazes e bastante perigosas. Doentes desesperados viajam até à China, à Ìndia ou a outros países em busca do chamado “turismo das células estaminais”. A revista Science denunciou, recentemente, que algumas empresas japonesas anunciam técnicas com células estaminais para combater a diabetes, a doença de Alzheimer ou lesões na coluna vertebral. Por sua vez, há centros na Alemanha que se oferecem para curar problemas que vão da disfunção eréctil à esclerose lateral amiotrófica. Por outro lado, uma clínica da Costa Rica foi fechada pelas autoridades, em Junho passado, por ter enganado muitos norte-americanos, os quais chegavam a pagar 30 mil dólares por um tratamento celular fictício.
Por muito inovadoras que as técnicas pareçam ser, a arte de enganar o próximo é ancestral e há quem não tenha escrúpulos em prometer a cura para a leucemia ou mesmo o síndroma de Down. Desconfie dos génios e das genialidades: a ciência avança cautelosamente por um terreno muito promissor mas que ainda está longe de constituir a panaceia para todos os males.

Posted by Science World On segunda-feira, novembro 08, 2010 0 comentários

Armas biológicas




As armas biológicas são as mais temidas na atualidade, pois são capazes de devastar várias sociedades contaminando a água, o ar, a terra e os alimentos. São feitas a partir de toxinas, bactérias, vírus, fungos ou outros microorganismos que são fabricados em laboratório e prejudicam a saúde do homem. 

Atualmente existem laboratórios produtores de armas biológicas espalhados pelo Iraque, Irã, Síria, Líbia, Índia, Paquistão, China, Estados Unidos, Rússia, Coréia do Norte e Afeganistão. As armas biológicas mais fabricadas são feitas a partir do Anthrax, Botulismo, Varíola e Ebola, pois são baratos, de fácil transporte e de grande potência devastadora, em pouca quantidade destrói grande território. 

Tais agentes patológicos ao serem inalados, ingeridos e acesso por meio das vias cutâneas conseguem agir rapidamente no organismo tornando-se extremamente letal. Inicialmente os indivíduos sentem os mesmos sintomas da gripe, porém após um rápido tempo começam a sentir dores pelo corpo, irritação da garganta, tosse, catarro e manchas sobre a pele. 

A guerra movida por questões políticas, religiosas ou por território é a justificativa para tais produções, uma vez que se lançadas sobre um território podem, dependendo do agente utilizado na fabricação, matar a sociedade em cinco dias. A intrigante produção de tais agentes patológicos coloca em questão a falta de tratamento para muitas doenças incuráveis, pois assim como o homem é capaz de produzir agentes que matam deveria também ser capaz para encontrar a fórmula de cura.

Posted by Science World On segunda-feira, novembro 08, 2010 2 comentários

A robotização na produção industrial



A globalização é responsável  por diversas modificações no mundo, influenciando na política, nas relações sociais, no desenvolvimento tecnológico, nas formas de trabalho, etc. Um desses fatores fortemente alterados pelo processo de globalização é a intensa robotização na produção industrial. 

As indústrias estão, cada vez mais, introduzindo robôs no processo produtivo. Essas máquinas são programadas para executar movimentos rápidos, padronizados e eficazes, aumentando, assim, a produção final. Porém, as consequências são drásticas para os trabalhadores, pois esse fenômeno agrava o desemprego. 

Conforme dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 85 mil robôs são introduzidos anualmente nas indústrias em todo o mundo. Estima-se que existam mais de 800 mil robôs exercendo o trabalho que poderia empregar aproximadamente dois milhões de pessoas. Esse processo é motivado por diversos fatores, sendo um deles a maximização da produção: a utilização de robôs pode quadruplicar a produção em determinados segmentos industriais. 

Para os detentores dos meios de produção, a utilização de máquinas é mais vantajosa, visto que, além da produção ocorrer de forma mais rápida, a folha salarial é reduzida e, consequentemente, a lucratividade é maior. Os robôs, apesar de passarem por manutenções, são mais benéficos para as empresas, pois, diferentemente dos operários, não adoecem, não tiram férias, não engravidam, não necessitam de descanso, não recebem salário, não reclamam da função, entre outros fatores. 

Essa introdução em massa de robôs é alicerçada por um discurso ideológico de que eles estão desempenhando apenas as funções alienantes e prejudiciais para a saúde do homem, e que para o seu desenvolvimento e construção ocorre a utilização de mão de obra humana, ou seja, há a criação de novos postos de trabalho. No entanto, essa é uma tentativa de distorcer a verdadeira consequência desse processo. 

Essa substituição está aumentando o desemprego estrutural, que irá refletir no poder de consumo da população. Um posto de trabalho está ficando cada dia mais escasso nesse cenário de máquinas.

domingo, 7 de novembro de 2010

Posted by Science World On domingo, novembro 07, 2010 2 comentários

10 Factos extraordinários sobre os sonhos


10. Os cegos também sonham
Pessoas que ficam cegas depois do nascimento podem ver imagens durante os sonhos. As pessoas que nascem cegas não enxergam nada, mas possuem sonhos igualmente vívidos envolvendo seus outros sentidos: audição, olfato, tato e suas emoções. É difícil para pessoas que enxergam imaginar, mas o a necessidade dos sonhos para o corpo é tão forte que os cegos podem virtualmente manipular todas as situações com as quais sonham. » 5 Passos para parar de fumar definitivamente


9. Você esquece 90% dos seus sonhos
Depois de cinco minutos acordados a metade do sonho já foi esquecido. Em 10m, 90% já se foi. O famoso poeta Samuel Taylor Coleridge acordou uma manhã depois de ter um fantástico sonho (possivelmente induzido pelo ópio) e começou a descrever seu “visão em um sonho”, que é um dos poemas ingleses mais famosos: Kubla Khan. Depois de haver escrito 54 linhas ele foi interrompido por um visitante indesejado. Samuel retornou ao seu poema, mas não pode lembrar o resto de seu sonho. O poema nunca foi concluído.

Curiosamente o autor Robert Stecenson inventou a história do Doutor Jeckyll e Sr. Hyde enquanto estava dormindo. Frankenstein, de Mary Shelley, também foi filho de um sonho da autora.


8. Todo mundo sonha
Com exceção de algumas pessoas com distúrbios psicológicos extremos todo o restante de nós sonha. Homens tendem a sonhar mais com outros homens, enquanto a mulher tende a sonhar igualmente com pessoas de ambos sexos. Ambos experimentam reações físicas aos seus sonhos não importando se ele tenha ou não natureza sexual; homens têm ereções e nas mulheres aumenta o fluxo sanguíneo vaginal.

7. Os sonhos previnem psicose
Em um estudo recente sobre o sono, estudantes que foram acordados no início de cada sonho, mas mesmo assim puderam dormir suas oito horas de sono. Todos experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois de apenas três dias. Quando eles finalmente foram autorizados a dormir durante o sono REM (Rapid Eyes Movement em inglês ou movimento rápido dos olhos; é o sinal fisiológico de que começamos a sonhar durante o sono), seus cérebros compensaram o tempo perdido aumentando muito o percentual de sono realizado no estagio REM.


6. Nós sonhamos apenas sobre o que conhecemos
Nossos sonhos são frequentemente cheios de pessoas estranhas que desenpenham certos papéis. Você sabia que a sua mente não está inventando estas faces? Elas são rostos reais de pessoas que você viu durante a sua vida, mas pode não se recordar. O algoz de seu último pesadelo pode ter sido o caixa da padaria em que o seu pai comprava pão quando você era criança. Como todos vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenhamos um suprimento infindável de personagens que nossa mente por utilizar durante os sonhos.

Existe uma ciência que afirma que os sonhos são manipulados em realidade pelo próprio espírito individual, como uma espécie de comunicação.


5. Nem todos sonham em cores
Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente em preto e branco. O restante sonha em cores. Há também temas comuns para os sonhos, que são situações relacionadas à escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim se mover vagarosamente, experiência sexuais, cair, atrasar-se, uma pessoa viva atualmente estar morta, dentes caindo, voar, reprovar em um exame ou acidente de carro. É desconhecido se o impacto de um sonho relacionado a violência ou morte é mais emocionalmente carregado para a pessoa que sonha em cores ou para as que sonham em preto e branco.


4. Os sonhos não são sobre o assunto que parecem tratar
Se você sonha sobre algum assunto em particular não é comum que o sonho seja realmente sobre isso. Os sonhos nos falam em uma linguagem profundamente simbólica. A mente consciente tenta comparar seu sonho a outra situação ou coisa similar. É como uma analogia em uma poesia que diz que as formigas são como máquinas que nunca param. Em um sonho você nunca compara algo com esse mesmo algo, assim como na poesia, por exemplo: “Aquele belo pôr-do-sol era como um belo pôr-do-sol”. Portanto seja qual for o símbolo que o seu sonho escolha é muito improvável que o propósito do sonho seja o símbolo em si.


3. Quem pára de fumar tem sonhos mais vívidos
Os tabagistas que fumaram por muito tempo e pararam reportaram mais sonhos vívidos do que eles normalmente teriam. Em adição, de acordo com a revista científica Journal of Abnormal Psychology “entre 293 fumantes que se abstiveram entre uma e quatro semanas, 33% disseram que tiveram ao menos um sonho sobre fumar. Na maioria dos sonhos as pessoas se flagravam fumando e sentiam fortes emoções negativas como pânico e culpa. Sonhos sobre fumar foram o resultado do fato da desistência ao cigarro, pois 97% dos voluntários não os tinham enquanto fumavam e sua ocorrência foi relacionada significativamente ao período de abstinência. Eles foram relatados como mais vívidos do que os sonhos normais e são tão comuns como os grandes sintomas de abstinência ao tabaco”.


2. Estímulos externos invadem nossos sonhos
Isso é chamado de Incorporação ao Sonho e é a experiência em que a maioria de nós tem um som do mundo real ouvido em nosso sonho e incorporada de alguma maneira. Um exemplo similar ocorre quando você sente sede ou vontade de urinar no mundo real enquanto dorme e isto é transportado para o sonho. A maioria das crianças, já grandes, urinam na cama por causa de incorporação: estão com a bexiga cheia, sonham que estão apertados e urinam no sonho ao mesmo tempo em que molham a cama. Pessoas com sede durante o sono relataram tomar copos de água dentro do sonho para, minutos depois, ficar com sede e tomar outro copo. O ciclo se repete até o momento que este que a pessoa acorda.

A famosa pintura acima de Salvador Dali explica exatamente este conceito. O seu nome é “Sonho Causado Pelo Vôo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar”.


1. Você está paralisado durante o sonho
Acredite ou não o seu corpo está virtualmente paralisado durante o sono. Isso ocorre possivelmente para preveni-lo de atuar aspectos dos seus sonhos. Durante o sono há glândulas que secretam um hormônio que ajuda a induzir o sono e os neurônios enviam sinais à coluna vertebral que causam o relaxamento do corpo e em seguida a pessoa fica essencialmente paralisada.


Bônus: Fatos extras

  • Você não sonha enquanto ronca.
  • As crianças não sonham sobre si mesmas até aproximadamente os três anos. À partir desta idade as crianças tem muito mais pesadelos do que os adultos até completar 7 ou 8 anos.
  • Se você for acordado durante o sono REM você tem mais chances de lembrar seu sonho mais vividamente do que quando você acorda pela manhã.
  • Não existe evidência científica que confirme o mito de que acordar um sonâmbulo possa matá-lo.

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