Science World está de volta

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E se todas as Pessoas na Terra saltassem ao mesmo tempo?

Há cerca de 7 mil milhões de pessoas na Terra com um peso aproximado de 363 mil milhões de quilos. Dados estes factos já certamente pensou se todas as pessoas do Mundo saltassem ao mesmo tempo, o que aconteceria?

Por que não nos lembramos de quando éramos bebês?

É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade. Então porque é que isto acontece?

Quando tempo podemos viver sem água?

É impressionante as várias capacidades do Homem mas este têm necessidades básicas, comida, ar e água são algumas delas, usando a regra dos três dos especialistas de sobrevivência é muito fácil saber quanto tempo podemos passar sem estas necessidades básicas.

Macrófagos injetados no cérebro podem combater progressão de Alzheimer

Um grupo de pesquisadores da Charité – universidades alemãs de Berlim e de Freiburg – foi capaz de documentar pela primeira vez como o sistema imunológico pode combater até mesmo a progressão da doença de Alzheimer.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Posted by Science World On quinta-feira, novembro 11, 2010 0 comentários

Descoberta estrutura gigante nunca antes observada na Via Láctea

Legenda: Milky Way - Via Láctea // Sun - Sol // X-ray Emissions - Emissões de raio-X
Gamma-ray emissions - Emissões de raio Gama // 50.000 light years - 50.000 anos de luz  (Unidade Astronómica)


O telescópio da NASA Fermi Gamma-ray revelou uma estrutura que até então não havia sido vista no centro da Via Láctea. A descoberta pode ser comparada, em termos de importância, à descoberta de um novo continente na Terra. O achado, que se estende por 50 mil anos-luz, pode ser remanescente de uma erupção de um gigante buraco negro no centro de nossa galáxia.
“O que nós vemos são duas bolhas de emissões de raio gama que se estendem a 25 mil anos-luz ao norte e ao sul a partir do centro da galáxia”, diz Doug Finkbeiner, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (Cfa) em Cambridge, Massachusetts. Ele foi o primeiro a identificar a novidade. “Nós não entendemos completamente a natureza ou origem do achado”.
A estrutura abrange mais da metade do céu, da constelação de Virgem até a constelação de Grus e pode ter surgido há milhões de anos. Ela deve ter iludido os astrônomos anteriormente em função da chamada emissão difusa – um nevoeiro de radiação gama que aparece em todo o céu. As emissões são causadas por partículas que se movem quase na mesma velocidade que a da luz, interagindo com o gás interestelar e luz da Via Láctea. A equipe de Harvard está constantemente em busca de novos modelos que descubram novas fontes de raio gama obscurecidas.
Os pesquisadores acreditam que um processo importante para a produção de névoa de raios gama na Via Láctea, conhecido como espalhamento inverso de Compton, também acende as bolhas. Neste processo, os elétrons, movendo-se perto da velocidade da luz, colidem com a luz de baixa energia, como o rádio ou fótons infravermelhos. A colisão aumenta a energia dos fótons na parte de raios gama do espectro eletromagnético. As emissões destas bolhas são muito mais enérgicas que a névoa de raios gama observadas em outros lugares da galáxia.
As bolhas também parecem ter limites bem definidos. Juntas, a forma e a emissão das estruturas sugerem que a estrutura tenha sido formada como resultado de uma liberação muito forte e rápida de energia. Contudo, a fonte ainda é um mistério. Uma possibilidade seria um jato de partículas do buraco negro supermassivo no centro da galáxia, algo observado em outras galáxias. Entretanto, não há evidências de que um buraco negro deste tipo tenha existido na Via Láctea. A estrutura pode também ter sido formada pela saída de gás de uma explosão de formação de estrelas, talvez a única que produziu muitos aglomerados de estrelas maciças na galáxia há muitos milhões de anos.

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Toxina encontrada no mofo do milho impede crescimento normal em bebês e crianças

Uma equipe internacional de cientistas está alertando sobre os perigos da toxina produzida por fungos, a fumonisina, encontrada em alimentos infantis à base de milho. Sabe-se que estes alimentos são muito consumidos na dieta complementar de bebês e crianças pequenas em países em desenvolvimento. Até agora, os médicos acreditavam que o crescimento retardado em crianças destas regiões era devido ao baixo valor nutricional do mingau de maisena, utilizado para complementar o leite materno.  No entanto, a toxina está envolvida com os baixos índices, relatam os cientistas na revista Molecular Nutrition and Food Research.
O alerta foi feito por cientistas do Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia e por seus colegas da Food and Drugs Authority da Tanzânia e Universidade de Gent. Até então, não se dava muita atenção às micotoxinas em alimentos (micotoxinas são toxinas produzidas por fungos) – com exceção da aflatoxina, famosa por doença causada pelo bolor de nozes. Mas as pesquisas realizadas na Tanzânia rural por estes cientistas ligaram a fumonisina com os baixos índices de estatura e peso. É a primeira vez que alguém estabelece esta associação.  
Em todo o mundo, uma entre três crianças sofrem de retardo no crescimento e uma entre quatro de subpeso. O problema da baixa estatura e do baixo peso está associado com cinco milhões de mortes de crianças com menos de cinco anos de idade anualmente. A África Subsaariana e o Sul da Ásia concentram 70% destas mortes, as quais foram relacionadas, em sua maioria, com a má nutrição.
A fumonisina entra na cadeia alimentar através de fungos que crescem no milho, o alimento básico na Tanzânia – e em muitas outras partes do mundo. O fungo pode estar presente sem ser visível ao olho destreinado. Mas, pode ser impedido de aparecer com o armazenamento correto do milho.

Posted by Science World On quinta-feira, novembro 11, 2010 0 comentários

Cientistas descobrem meio de bloquear proteína que “ajuda” células do câncer

Cientistas do Instituto Dana-Farber descobriram um meio de desativar uma proteína comum no organismo que muitas vezes torna o tratamento do câncer ineficaz. A MCL-1, que atua no organismo como um mecanismo “antimorte”, pode ser direcionada por uma ferramenta molecular de forma a permitir que medicamentos consigam desencadear a morte de células do câncer por apoptose (morte celular programada).
“Acreditamos que este é um passo muito importante para o desenvolvimento de um inibidor da MCL-1, que aparece como fator crítico de sobrevivência em vários tipos de câncer humanos, incluindo a leucemia, linfoma, mieloma múltiplo, melanoma e câncer de mama com prognóstico pobre”, diz Loren Walensky, oncologista pediátrico e biólogo químico do instituto e do Hospital Infantil de Boston.
Em experimentos de laboratório, os pesquisadores observaram que a combinação de MCL-1 com um inibidor da classe de agentes convencionais faz com que células cancerosas fiquem mais sensíveis aos medicamentos. Agora, a abordagem será testada em modelos animais.
A proteína MCL-1 pertence à família Bcl-2, grupo de proteínas “yin-yang” que controla o processo de apoptose (um mecanismo pelo qual o organismo se livra de células indesejáveis durante o desenvolvimento embrionário ou de células danificadas ou cancerosas). Os “soldados pró-morte” do time provocam a autodestruição celular, ao passo que “soldados pró-sobrevivência”, como a MCL-1, estabelecem bloqueios para que a morte não ocorra. Células do câncer exploram proteínas como a MCL-1, fazendo com que o organismo se torne resistente à quimioterapia.
Calcanhar de Aquiles
Uma pequena unidade do peptídeo chamada BH3 parece ser o ponto específico de interação entre proteínas pró e antiapoptose. A equipe já havia demonstrado que a estrutura em espiral podia ser reforçada por produtos químicos “grampos”, fazendo com que células cancerosas passassem a se autodestruir.
Os “domínios BH3” se diferenciam de forma sutil: um conjunto de “chaves” diferentes. A ideia da equipe é usar agentes que tenham alvos diferentes das proteínas desta família BCL-2, atingindo subconjuntos e quase todos os membros. Na pesquisa em questão, os pesquisadores buscaram domínios BH3 nas células com a esperança de encontrar um caminho para vincular a MCL-1 e nenhuma outra proteína – servindo como um inibidor específico.
Depois de examinarem um conjunto de domínios BH3, encontraram o que estavam procurando: o domínio BH3 da própria MCL-1. Localizado dentro de um pequeno bolso na estrutura da proteína, atua como uma porta para a ligação com outras proteínas. É por meio desta unidade de encaixe que proteínas pró-morte são impedidas de fazer o trabalho.

Posted by Science World On quinta-feira, novembro 11, 2010 0 comentários

Comportamento ilógico de neurônios tem mais lógica do que pode parecer

É mais do que sabido que os neurônios ativam os movimentos físicos do corpo, mas os neurocientistas têm quebrado a cabeça para entender o porquê de alguns neurônios trabalharem “ao contrário” para ativar o movimento oposto.  Recentemente, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, EUA, descobriu que estes neurônios não trabalham no caminho inverso, eles apenas possuem outra forma de chegar ao objetivo.
“Uma ideia clássica é a de que os neurônios são codificados de acordo com a uma espécie de esquema, em que cada neurônio tem um movimento de preferência”, diz Mark Churchland, pesquisador em engenharia elétrica. Isso significa que um determinado neurônio seria mais ativo antes e durante o seu movimento preferido. Por exemplo, se você quisesse que sua perna fizesse um movimento para a direita, todos os seus neurônios estariam ativos, mas os neurônios que preferem a direita estariam mais ativos.
Segundo Churchland, a equipe descobriu que um neurônio pode estar muito ativo antes de um movimento para a direita, por exemplo, e se desligar antes deste movimento acontecer. Ou poderia estar completamente inativo e em seguida tornar-se muito ativo durante o movimento.
O que pode dar a impressão de a atividade de alguns neurônios serem ilógicas é o próprio fato de como ela é observada.  “Se você tenta relacionar a atividade a um único neurônio para uma ação que está ocorrendo, pode parecer loucura”, disse Churchland. “Mas, se você comparar o comportamento do neurônio com um pêndulo de relógio, tudo fará sentido. Para empurrar o pêndulo para a direita, você primeiro terá de levá-lo à esquerda. E quando o pêndulo oscila entre as duas direções, ele se move em direções diferentes durante momentos diferentes. Desta forma, ele atinge seu objetivo de manter o sistema de tempo funcionando perfeitamente”.

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