Science World está de volta

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E se todas as Pessoas na Terra saltassem ao mesmo tempo?

Há cerca de 7 mil milhões de pessoas na Terra com um peso aproximado de 363 mil milhões de quilos. Dados estes factos já certamente pensou se todas as pessoas do Mundo saltassem ao mesmo tempo, o que aconteceria?

Por que não nos lembramos de quando éramos bebês?

É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade. Então porque é que isto acontece?

Quando tempo podemos viver sem água?

É impressionante as várias capacidades do Homem mas este têm necessidades básicas, comida, ar e água são algumas delas, usando a regra dos três dos especialistas de sobrevivência é muito fácil saber quanto tempo podemos passar sem estas necessidades básicas.

Macrófagos injetados no cérebro podem combater progressão de Alzheimer

Um grupo de pesquisadores da Charité – universidades alemãs de Berlim e de Freiburg – foi capaz de documentar pela primeira vez como o sistema imunológico pode combater até mesmo a progressão da doença de Alzheimer.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Posted by Science World On quarta-feira, novembro 03, 2010 0 comentários

Nível de ácido láctico pode ser utilizado como indicador de envelhecimento

Pesquisadores no Instituto Karolinska, Suécia, mostraram que são capazes de monitorar o processo de envelhecimento no cérebro, usando a técnica de ressonância magnética (MRI) para medir os níveis de ácido láctico do cérebro. Os resultados sugerem que os níveis de lactato aumentam antes de outros sintomas de envelhecimento e, portanto, poderiam ser usados como um indicador de doenças relacionadas com o envelhecimento e o envelhecimento do sistema nervoso central.
Lars Olson é o líder
da equipe de estudo.
O grupo de pesquisa usou ratos idosos e mais jovens para investigar a relação entre o dano causado em mitocôndria – organela responsável pela produção de energia na célula – e as mudanças no metabolismo durante o processo de envelhecimento. Estudos anteriores mostraram uma ligação entre disfunção mitocondrial e doenças neurodegenerativas relacionadas com a idade, como a doença de Parkinson e de Alzheimer.
No estudo atual, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences ontem, os investigadores mostram que os danos nas mitocôndrias aumentam lentamente com a idade em cérebros de ratos e causam alterações na expressão de determinados genes que são responsáveis pela formação do lactato. Eles também mostram que níveis de lactato do cérebro podem aumentar antes de outros índices de envelhecimento e podem ser detectados utilizando técnicas não invasivas de ressonância magnética (MRI).
“Nosso estudo foi realizado em ratos, mas a mesma técnica poderá ser usada em seres humanos”, diz Lars Olson, líder do estudo.
Além do grupo de pesquisa de Lars Olson, cientistas dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido participaram no estudo. O grupo continuará agora sua busca por novos conhecimentos, tentando entender o papel do nível alto de lactato no cérebro.

Posted by Science World On quarta-feira, novembro 03, 2010 0 comentários

Astrônomos afirmam: mudanças climáticas ocorrem na Terra e no universo também

O gráfico mostra a temperatura do meio intergaláctico quando o universo tinha entre um e três bilhões de anos de idade. A emergência das galáxias no mesmo período está sobreposta na impressão artística. A região sombreada mostra o intervalo de temperaturas possíveis medidas a partir de dados da equipe. O aquecimento ocorreu num momento em que o crescimento das galáxias estava em pleno andamento. Crédito: Amanda Smith / IoA.

Uma equipe de astrônomos encontrou provas de que o universo pode ter passado por uma tendência de aquecimento no início de sua história. Os resultados estão descritos em artigo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society hoje.
A equipe mediu a temperatura do gás existente entre as galáxias e encontrou uma clara indicação de que a temperatura aumentou progressivamente ao longo do período em que o Universo tinha de um décimo a um quarto de sua idade atual. Esta mudança de clima cósmico foi provavelmente causada pela enorme quantidade de energia que saiu das galáxias jovens, ativas durante esta época.
Segundo o astrônomo George Becker da Universidade de Cambridge, Reino Unido, a grande maioria da matéria não estava nas estrelas ou galáxias nos primórdios da história do universo. Ao contrário, estava distribuída em um gás muito fino que preenchia todo o espaço.
A equipe liderada por Becker mediu a temperatura deste gás usando a luz de objetos distantes chamados quasares. “O gás existente entre nós e o quasar adiciona uma série de impressões na luz destes objetos extremamente brilhantes. Ao analisar como estas impressões bloqueiam parcialmente a luz de fundo dos quasares, podemos inferir muitas das propriedades dos gases absorventes, tais como onde ele está, do que é feito e qual é a sua temperatura”.
A luz de quasar estudada pelos astrônomos tinha mais de dez bilhões de anos quando atingiu a terra e já tinha viajado através de vastas áreas do universo. Cada nuvem de gás intergaláctico, pela qual a luz passou durante sua viagem, deixou sua própria marca e o efeito acumulado pode ser usado como um registo fóssil da temperatura no Universo primordial. “Assim como o clima da terra pode ser estudado nos núcleos de gelo e anéis de árvore,” diz Becker, “a luz do quasar contém um registro da história climática do cosmo”.
O astrônomo acrescenta que um bilhão de anos após o Big Bang, a temperatura do gás medido era de oito mil graus Celsius. Aos três e meio bilhões de anos a temperatura alcançou 12 mil graus Celsius.
A tendência do aquecimento vai contra os padrões normais climatológicos cósmicos, porque o esperado é que o universo esfrie ao longo do tempo. Como o universo se expande, o gás deve esfriar como acontece com um gás escapando de uma lata de aerossol. Para criar o aumento de temperatura observado, algo substancial deve ter aquecido o gás.
“Os prováveis culpados deste aquecimento intergaláctico são os próprios quasares”, explica o membro da equipe Martin Haehnelt do Instituto Kavli para Cosmologia da universidade. “Durante o período da história cósmica estudado pela equipe, os quasares estavam se tornando muito mais comuns. Os cientistas supõem que os quasares sejam buracos negros gigantes engolindo material nos centros das galáxias. Como estes objetos emitem grandes quantidades de luz ultravioleta forte, os raios UV poderiam ter interagido com o gás intergaláctico, criando o aumento da temperatura que observamos.”
O hélio, um dos elementos mais leves e mais abundantes nestas nuvens intergalácticas, desempenhou um papel vital no processo de aquecimento. A luz ultravioleta retira elétrons de um átomo de hélio, e estes elétrons livres colidem com outros átomos aquecendo o gás. Uma vez que o fornecimento de hélio exauriu, o universo começou a esfriar novamente. Os astrônomos acreditam que isso provavelmente ocorreu depois, quando o cosmos tinha um quarto de sua idade.

Posted by Science World On quarta-feira, novembro 03, 2010 0 comentários

Microscópio miniatura a um euro

Guoan Zheng

Investigadores do Caltech – Instituto de Tecnologia da Califórnia, (EUA), desenvolveram um novo microscópio de bolso, sem lente e que permite obter imagens e vídeos com uma resolução de 0,75 mícron. Ainda não foi comercializado, mas lhe chamam o“microscópio a 1,50 dólares" (pouco mais de um euro). Este instrumento foi criado para ajudar a diagnosticar facilmente e a custo reduzido doenças infecciosas em países pobres.

Segundo Guoan Zheng e os seus colegas, a tecnologia pode ser ligada a um portátil ou até a um smartphone e ter numerosas aplicações na Biologia do quotidiano. Apenas com dois centímetros, a invenção, recentemente desvendada na revista «Chip», poderá verificar a qualidade microbiológica da água ou realizar o diagnóstico de uma doença infecciosa, como paludismo, a custo reduzido e em regiões isoladas.

O princípio é conseguir imagens de alta resolução a partir de outras de menor qualidade. A técnica, que dita um algoritmo de super-resolução, já tem aplicações na videovigilância e sistemas de segurança. O microscópio é constituído por duas partes: um sistema de canais microscópicos (microfluídos), no qual circula o conteúdo biológico (urina, sangue, etc.) e um captor de imagens. Este último regista imagens do primeiro a um ritmo de 500 imagens por segundo e a partir daí com grande resolução.

As capacidades desta nova tecnologia são tão precisas que consegue identificar glóbulos vermelhos e determinados parasitas, como amebas, por exemplo. Além disso, é ainda capaz de produzir sequências de vídeo de células em rotação – o que permite visualizar a estrutura em três dimensões. Contudo, a equipa norte-americana, apesar de já ter resolvido algumas falhas do equipamento, admite que o protótipo comporta inconvenientes a solver antes da comercialização.

Posted by Science World On quarta-feira, novembro 03, 2010 0 comentários

Areia da Namíbia tem um milhão de anos


Apesar de as areias do deserto estarem em constantes movimentações devido à força do vento, investigadores descobriram que a areia da Namíbia, em África, encontra-se no mesmo sítio há, pelo menos, um milhão de anos. Segundo os cientistas, a análise das areias dos desertos é importante na medida em que pode dar pistas sobre as mudanças climáticas ao longo do tempo.

O vasto areal da Namíbia, que cobre 34 mil quilómetros quadrados da costa do sudoeste africano, é um dos desertos maiores e mais antigos do mundo. No entanto, há pouca informação sobre a origem das suas areias, se são originais de lugares remotos ou de sedimentos locais. Esta falta de dados alarga-se a outros grandes desertos, sobretudo porque as dunas de areia assemelham-se muito entre si.

“Enquanto grande parte da investigação sobre o clima foca-se nas regiões polares, os desertos, sobretudo os de areia, continuam pouco estudados e incompreendidos, apesar de milhões de pessoas viverem em áreas  áridas ou semi-áridas, ameaçadas pela desertificação”, salientou Pieter Vermeesch, da Universidade de Londres.

Para controlar o movimento dos grãos de areia, Vermeesch e a sua equipa mediram os níveis de urânio e chumbo da areia, para confirmar que a sua origem é o Rio Laranja, no sul do deserto da Namíbia.   Os investigadores analisaram também isótopos radioactivos produzidos por raios cósmicos – partículas provindas do espaço – que lhes permitiram estimar a “idade” da areia presente naquela região. “Todas as amostras foram recolhidas no topo das dunas, o que foi um trabalho árduo”, sublinhou Vermeesch.

“Os geólogos sabem há muito que a areia da costa da Namíbia é muito antiga”, mas “não havia a ideia de que os grãos de areia individuais lá estivessem há tanto tempo”, dez vezes mais do que o esperado pelos cientistas, acrescentou.

Os investigadores querem agora aplicar as técnicas de análise que usaram, para investigar o deserto Sahara.“Devido à instabilidade política da região, pouco se sabe sobre o Sahara e os seus sedimentos. Um maior conhecimento desta área poderia melhorar a compreensão da evolução humana e levar a outras descobertas importantes”, concluiu o investigador.

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