Pesquisadores da Faculdade Goldsmith, em Londres, acreditam que estão próximos de descobrir os padrões que fazem algumas músicas (como Rebolation, Eguinha Pocotó e YMCA) ficarem grudadas em nossa memória, se repetindo de forma irritante. Os resultados nos ajudariam a compreender o nosso entendimento de música e poderiam ajudar, também, os compositores a criarem músicas populares.
Mais de 90% das pessoas sofrem com a síndrome da “música chiclete” e os motivos de isso acontecer ainda são um mistério para os cientistas. Há algumas hipóteses que ligam as letras das músicas a esse processo – nos identificaríamos com as palavras e elas, de alguma forma, ficariam gravadas “mais fundo” em nossas mentes. Mas quem já ficou com Rebolation se repetindo na sua mente por alguns dias seguidos sabe que nem sempre isso acontece por uma “identificação” com letras que refletem sua vida.
Então o que, afinal, acontece? Afinal a música parece “surgir” de nossas memórias de forma completamente espontânea, sem que procuremos nos lembrar dela.
Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque estruturas rítmicas e intervalos no timbre são parecidos nessas músicas. Eles, aliás, estão trabalhando em uma fórmula matemática que pode prever, com acerto de até 75%, que músicas ficarão gravadas em loop na memória dos ouvintes.
Só resta esperar que esse segredo não vá parar na mão de produtores musicais inescrupulosos que tentem nos vender produtos por mensagens subliminares através de “música chiclete”.
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